sexta-feira, 4 de julho de 2008

guerra fria e terror nuclear

Durante as quatro décadas em que subsistiu a Guerra Fria, nascida ao final da Segunda Guerra Mundial, a negativa ao uso de armamento atômico foi considerada sinônimo de sua própria existência.A dissuasão nuclear foi vista como uma garantia da não utilização de armas de destruição em massa, o que poderia levar a uma confrontação direta entre os principais protagonistas - Estados Unidos e União Soviética - e, conseqüentemente, à mútua aniquilação. Daí, a profunda ambigüidade da Guerra Fria, que, enquanto garantia a paz mundial por meio do equilíbrio nuclear das potências envolvidas, conferia a qualquer conflito regional uma dimensão planetária.Diferentemente do que havia ocorrido até então nos conflitos internacionais, a disputa agora não consistia em conquistar maiores cotas de poder - em nível mundial - mas sim, conseguir capacitação militar para a obtenção de êxito num possível enfrentamento entre dois sistemas diemetralmente opostos. Os Estados Unidos defendiam a democracia e o liberalismo, enquanto que a União Soviética postulava o comunismo; sistemas de governo, portanto, irreconciliáveis.A forma com que o mundo chegou a esse tipo de confrontação não foi espontânea. Tratou-se do produto de uma série de fatores que deram lugar ao que os observadores denominaram de mundo bipolar - Este/Oeste - com as lideranças bem definidas em torno dos quais se organizaram seus respectivos aliados em blocos políticos, econômicos e militares.

Um comentário:

Fátima Wronka disse...

Estão indo muito bem. Concentrem e bom trabalho.